Neste sábado (7), a região de Israel foi palco de um ataque surpresa do grupo palestino Hamas que coincidiu com o 50º aniversário da Guerra do Yom Kippur de 1973.
Este 50º aniversário foi marcado por ataques de mísseis do Hamas contra Israel, desencadeando uma nova onda de violência na região. A reação internacional foi rápida, com a maioria dos líderes pedindo calma e moderação.


Dezenas de combatentes do Hamas se infiltraram no sul de Israel a partir da Faixa de Gaza em um ataque surpresa, abrindo fogo contra pedestres nas ruas da cidade israelense de Sderot.
Famílias palestinas em diferentes áreas de Gaza começaram a fugir de suas casas na manhã deste sábado, temendo retaliações israelenses após o ataque massivo a Israel, lançado a partir da Faixa de Gaza.
O lançamento de foguetes de Gaza também resultou na morte de uma mulher israelense. Pouco após os ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, divulgou um vídeo nas redes sociais afirmando que o país “está em guerra” e ordenou às forças de segurança que removessem os terroristas infiltrados.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou que o Hamas “cometeu um erro grave ao declarar guerra” contra Israel e enfatizou que as tropas israelenses estavam enfrentando o inimigo em várias localidades. Ele expressou confiança de que o Estado de Israel sairá vitorioso deste conflito.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) foram colocadas em alerta máximo para guerra, com dezenas de caças realizando ataques aéreos contra alvos do Hamas em Gaza. O presidente palestino, Mahmoud Abbas, argumentou que seu povo tem o direito de se defender contra o “terror dos colonos e das tropas de ocupação”, conforme informado pela agência de notícias Reuters.

