Marrocos enfrenta uma tragédia de grande proporção após um terremoto de magnitude 6,8 atingir o centro do país na sexta-feira (8). As autoridades confirmaram que o número de mortos causados pelo terremoto ultrapassou a marca de 1.030, tornando-se uma das maiores catástrofes naturais da região nos últimos anos.

O epicentro ocorreu a uma profundidade de 18,5 km, a cerca de 72 km a nordeste de Marrakech, por volta das 23h, horário local (19h de Brasília).
Durante o terremoto, a Seleção Brasileira Pré-Olímpica de futebol estava no Marrocos. Os jogadores e membros da equipe sentiram os tremores e foram obrigados a evacuar rapidamente seu hotel em Fez. Felizmente, não houve feridos entre a equipe.
A equipe estava no Marrocos para um amistoso contra a equipe sub-23 local, como parte de sua preparação para as Olimpíadas.
As equipes de resgate no Marrocos estão enfrentando desafios significativos para acessar as áreas mais afetadas pelo terremoto, uma vez que as estradas próximas estão danificadas e bloqueadas. A TV estatal Al Aoula informou sobre as dificuldades encontradas pelas equipes de socorro.


Além disso, o Centro de Transfusão de Sangue e Hematologia do Marrocos emitiu um apelo urgente à população para doar sangue. Dadas as lesões significativas e o número de feridos, a demanda por bolsas de sangue é alta e urgente.
O terremoto causou danos às muralhas históricas de Marrakech, que têm significado cultural e histórico.
Líderes de todo o mundo expressaram suas condolências e ofereceram ajuda ao Marrocos após a devastação causada pelo terremoto. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, enviaram mensagens de solidariedade antes da cúpula do G20 na Índia.
A solidariedade internacional e os esforços de ajuda são fundamentais enquanto o Marrocos enfrenta as consequências devastadoras deste terremoto de grande magnitude.

